Confira o que mais Carmo disse abaixo:
"Nas ruas, as pessoas ficam fascinadas com amor de Maria Cesária e rei Agusto, mas ao mesmo tempo me questionam: 'se você é capaz de amar a Cesária por que não aceita o amor de sua filha?'. Todo mundo espera o final feliz. Todo mundo quer que Aurora fique com Jesuíno e que o rei Augusto fique com a Maria Cesária. Não sei se vou me casar com ela, tem muita história para acontecer, mas eu espero que sim".
"Essas autoras (Duca Rachid e Thelma Guedes, de "Cordel encantando") falam de ética, de amizade, de padõres que muitas vezes estão esquecidos e que, nesta história, são tratados de uma forma muito delicada. E tanto a Amora (Mautner, diretora) quanto o Ricardo (Waddington, diretor de núcleo) conseguiram dar (à trama) esse ar de fábula. Em nenhum momento se critica essa história que você está vendo)".
"Fazer o mocinho, muitas vezes, requer um cuidado maior. Na maioria dos casos, ele é envolvido numa situação em que todo mundo sabe a verdade menos ele. Todo mundo já viu que o vilão é vilão, menos o mocinho. Não que fazer o bandido seja fácil, também é muito difícil, mas você trabalha com uma gama mais direta de representação" .
"Quando o ator vai representar um personagem, não pode ficar pensando na coisa do galã, de agradar a todos pelos seus atributos. O foco tem que ser interno. Se eu não me conectar com as minhas emoções, o resto fica falso. E esse foi um dilema para mim, que tinha sido modelo antes. O modelo está ali para vender a embalagem, a roupa. E desde as minhas primeiras aulas de teatro percebi que tinha que administrar isso de outra forma".
fonte:oglobo.globo.com
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